Leandro Henrique: O novo dono da raia. |
Por favor. Não me falem em descarga de três quilos. E nem responsabilizem os
páreos de índice técnico pelo sucesso do aprendiz Leandro Henrique. Isto seria
tremenda injustiça com o garoto. Claro que ninguém é tão burro para não saber
que a descarga favorece. Se não fosse assim ela não existiria para equilibrar
as coisas entre os jóqueis experientes e os novatos. E também ninguém é ingênuo
para não saber que as provas equilibradas por escala de peso beneficiam os
pilotos leves. Mas, e o outro lado da moeda? Em qualquer esporte no Brasil, se
um iniciante obtivesse, da noite para o dia, o resultado desta jovem promessa à
mídia já teria estampado a sua biografia nas televisões, redes sociais e nos
demais meios de comunicação. Os feitos notáveis do menino seriam tema nas
mesas-redondas de esporte.
Mas, há muito tempo o turfe não sabe valorizar os
seus ídolos. E se isso tem sido sempre foi assim, o que dizer então, das
promessas de ídolo. Estes então, nem se fala. Na década de 70 e 80, Juvenal
Machado da Silva e Jorge Ricardo, duas estrelas de primeira grandeza, foram
responsáveis por manter os meios de comunicação de massa sempre vigilantes as
suas proezas nas raias cariocas. Os recordes, os números, os duelos, enfim,
tudo girava em torno deles para que o turfe conquistasse espaço nas páginas de
esporte e nas televisões. Juvenal se aposentou. Ricardinho foi embora para a
Argentina. Surgiram Dalto Duarte e Vagner Borges. Dois bons jóqueis, dois bons
garotos. Porém, nunca se comportaram como ídolos carismáticos. Eles não sabiam
como agir. Eles jamais receberam por parte dos dirigentes do Jockey Club
Brasileiro, a orientação de como isto seria possível.
Leandro Henrique está aí. Talentoso, trabalhador, educado e tranquilo. Começa a sua carreira, precedido da mesma fama que Neymar tinha quando subiu para o time profissional do Santos Futebol Clube. Todos sabiam que Neymar Júnior era acima da média do jogador de futebol comum. No turfe todos avisaram quando Leandro chegou de Pernambuco que o seu sucesso era inevitável. Se os treinadores de Neymar ficaram encantados como ele nos primeiros treinos coletivos, o mesmo aconteceu com Leandro. O professor da escola de aprendizes, Marcelo Cardoso fez os maiores elogios a ele, numa conversa particular comigo. “O menino tem tudo de bom. E não falo apenas pelo aspecto técnico, que é indiscutível, mas também pelo caráter e comportamento”, afirmou Cardoso com a autoridade de ter sido um dos jóqueis mais bem sucedidos do Brasil.
O turfe carioca deve apostar as suas fichas no garoto. Ele deve ser blindado contra as más influências. Ele precisa ser orientado com relação aos cuidados necessários da profissão. No início da carreira de Neymar, a diretoria do Santos disponibilizou psicólogo, nutricionista, fisiologista, preparador físico, enfim, tudo para que ele desse os seus primeiros passos no futebol. Os dirigentes do Jockey Club devem fazer o mesmo com a nova joia do turfe carioca. A caminhada de Leandro Henrique depende mais dele próprio do que de qualquer pessoa. Afinal, ele tem o respaldo da família, um bom agente de montarias, Danilo Aglio, e um instrutor competente, Marcelo Cardoso.
Mas, seria bom também, se o Jockey Club Brasileiro lhe desse tratamento especial. Um tratamento de estrela. Leandro Henrique é a melhor aposta do turfe carioca na atualidade. O menino prodígio pode levar o esporte de volta a mídia em geral e aos meios de comunicação de massa através do seu deslumbrante talento para montar. E com um detalhe mais importante: trazer jovens e crianças ao prado, todos curiosos para ver em ação o menino que desbanca os marmanjos no manejo das rédeas. A nova televisão do Jockey Club vai estrear em breve. E pode eleger L. Henrique o protagonista desta nova era.
Leandro Henrique está aí. Talentoso, trabalhador, educado e tranquilo. Começa a sua carreira, precedido da mesma fama que Neymar tinha quando subiu para o time profissional do Santos Futebol Clube. Todos sabiam que Neymar Júnior era acima da média do jogador de futebol comum. No turfe todos avisaram quando Leandro chegou de Pernambuco que o seu sucesso era inevitável. Se os treinadores de Neymar ficaram encantados como ele nos primeiros treinos coletivos, o mesmo aconteceu com Leandro. O professor da escola de aprendizes, Marcelo Cardoso fez os maiores elogios a ele, numa conversa particular comigo. “O menino tem tudo de bom. E não falo apenas pelo aspecto técnico, que é indiscutível, mas também pelo caráter e comportamento”, afirmou Cardoso com a autoridade de ter sido um dos jóqueis mais bem sucedidos do Brasil.
O turfe carioca deve apostar as suas fichas no garoto. Ele deve ser blindado contra as más influências. Ele precisa ser orientado com relação aos cuidados necessários da profissão. No início da carreira de Neymar, a diretoria do Santos disponibilizou psicólogo, nutricionista, fisiologista, preparador físico, enfim, tudo para que ele desse os seus primeiros passos no futebol. Os dirigentes do Jockey Club devem fazer o mesmo com a nova joia do turfe carioca. A caminhada de Leandro Henrique depende mais dele próprio do que de qualquer pessoa. Afinal, ele tem o respaldo da família, um bom agente de montarias, Danilo Aglio, e um instrutor competente, Marcelo Cardoso.
Mas, seria bom também, se o Jockey Club Brasileiro lhe desse tratamento especial. Um tratamento de estrela. Leandro Henrique é a melhor aposta do turfe carioca na atualidade. O menino prodígio pode levar o esporte de volta a mídia em geral e aos meios de comunicação de massa através do seu deslumbrante talento para montar. E com um detalhe mais importante: trazer jovens e crianças ao prado, todos curiosos para ver em ação o menino que desbanca os marmanjos no manejo das rédeas. A nova televisão do Jockey Club vai estrear em breve. E pode eleger L. Henrique o protagonista desta nova era.
por Paulo Gama - Site: Raia Leve.